Chevrolet Onix LTZ 1.4l

Retrabalhado e rebatizado de SPE/4, o motor 1.4l do compacto mostrou que é ágil e muito bom de consumo

O aspecto mais surpreendente do Chevrolet Onix é o consumo. Mas antes disso, é preciso elogiar o design, pois finalmente a GM acertou a mão, depois dos desastres chamados Agile e Cobalt.

A versão avaliada era topo de linha, LTZ, com motor 1.4l flex que rende 106/98 cv de potência (etanol/gasolina) a 6.000 rpm, que tem preço a partir de R$ 43.090.

Em curta viagem para Sumaré, cidade que fica a aproximadamente 100 km de São Paulo, fiquei impressionado com o consumo médio, de 14 km/l, rodando com gasolina, em velocidade média de 120 km/h.

  • MySync: tela touch de 7”
  • Porta traseira tem boa abertura
  • Fechar a porta é mais difícil
  • Faltou termômetro do motor

Na cidade, com trânsito moderado, a média ficou em 12 km/l. Estes números mostram que a engenharia da GM realizou um excelente trabalho no motor antigo Econo.Flex, que agora se chama SPE/4.

Além do design e baixo consumo, o Onix foi pensado para conquistar os público jovem, a começar pelo painel com velocímetro digital e um grande conta-giros. Simples mas ao mesmo tempo sofisticado.

A única crítica é a falta de um termômetro da temperatura do motor, item que as montadoras têm deixado de instalar nos veículos para economizar no custo.

Mas, a grande vedete do Onix é o sistema MyLink, que apresenta recursos até então disponíveis somente em veículos de gama superior.

Com tela LDC touch–screen de sete polegadas no centro do painel, é possível carregar para o sistema fotos, vídeos e aplicativos do celular, além de controlar algumas configurações funcionais do carro (avisos sonoros de faróis ligados, acionamento do limpador traseiro, travamento automático das portas etc.).

No dia a dia
Apesar de o Onix ser bastante econômico e versátil, alguns poucos itens deixaram a desejar, como a quantidade de plásticos rígidos ao toque, e o design do puxador das portas dianteiras. Nem mesmo durante a semana de teste drive foi possível se acostumar com a posição do puxador, instalado em nível mais baixo, que obriga puxar a porta de baixo para cima.

Em diversas ocasiões, era mais fácil puxar a porta pela janela, principalmente quando o vidro estava abaixado.
No trânsito do dia a dia o Onix mostrou ser um veículo prático e ágil, bem agradável de dirigir e com boa firmeza nas curvas.