2º Pit Stop – Frota precisa melhorar

Check-up gratuito mostra que brasileiro ainda é bem relaxado e irresponsável quando o assunto é manutenção veicular

O 2º Pit Stop dos Consultores Automotivos do Jornal Farol Alto foi realizado no estacionamento do Telhanorte Zona Norte, localizado no bairro da Vila Guilherme, em São Paulo. Ao todo, foram atendidos 40 automóveis, durante as seis horas de realização do evento, que foi interrompido uma hora antes do previsto por conta da chuva.

2pitstop-tabelaEntre os carros que passaram pela linha de inspeção, 10 eram Fiat, oito eram Chevrolet e outros oito Ford. Passaram ainda quatro carros Volkswagen, dois Citroën, dois Hyundai e dois Renault, além de um Honda, um Kia, um Peugeot e um Toyota, o que totalizou 11 marcas diferentes.

Destas 11 marcas, foram contabilizados 27 modelos diferentes, com cinco Fiat Palio, dois Idea, dois Siena, e uma picape Strada. Os Chevrolet eram Prisma e Corsa (dois de cada), e uma unidade de Agile, Astra, Bonanza e Celta. Já entre os Ford, a divisão foi de três Ka, e um de cada entre Ecosport, Fiesta 1.0, New Fiesta, Fusion e Royale.

Os Volkswagen se dividiram em Fox e Voyage (dois de cada), enquanto os dois Citroën eram Picasso, os dois Hyundai HB 20 e Tucson, e os dois Renault, Clio e Twingo. As marcas com um único modelo foram Honda Accord, Kia Soul, Peugeot Partner e Toyota Corolla.

9 anos
A idade média dos carros avaliados foi de 9 anos de uso, sendo os mais antigos fabricados em 1992 (Ford Royale e Chevrolet Bonanza), e o mais novo, 2015 (Fiat Strada).

“Apesar de a idade média da frota brasileira ser de 8 anos de uso, a estatística deste segundo Pit Stop permite dizer que é cada vez mais evidente a necessidade do governo implementar uma política de segurança veicular, com a adoção da inspeção técnica veicular obrigatória, tal como ocorrem em outros países como a Inglaterra, onde carros com mais de três anos de uso devem ser verificados anualmente para poder rodar pelas ruas e estradas”, afirma o consultor Sergio Torigoe, do Centro de Diagnóstico Automotivo Torigoe.

“O pequeno número de carros com 100% dos itens avaliados em ordem (apenas 2 entre 40), mostra que o brasileiro ainda é bem relaxado e irresponsável quando o assunto é manutenção veicular, e precisa de mais campanhas de conscientização sobre os riscos que corre ao utilizar o automóvel em más condições”, finaliza.

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