Economia de combustível

Com adição de produto a base de teflon no motor, Volkswagen Golf 1.4 TSI fica mais econômico ainda

Produto cria micro película de teflon nas partes móveis do motor, o que reduz o atrito interno; mais solto, trabalha com menor esforço

Produto cria micro película de teflon nas partes móveis do motor, o que reduz o atrito interno; mais solto, trabalha com menor esforço

Segundo o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, o Volkswagen Golf 1.4 TSI apresenta consumo médio de 13,3 km/l no circuito rodoviário. Em teste realizado pelo Canal 100% Motor, medimos, porém, valores bem diferentes. Em um trecho de mais de 40 km de pista livre, com velocidade constante de 100 km/h, controlado pelo piloto automático e ar-condicionado ligado, medidos no computador de bordo média de 18,5 km/h. Nada mal. Repetimos o teste três vezes, no mesmo circuito, mesma condição de trânsito e mesmo resultado. Seria possível melhorar isso?

Antes de aplicar o produto, carro fez 18,5 km/l na estrada

Antes de aplicar o produto, carro fez 18,5 km/l na estrada

Entramos em contato com um fabricante de aditivo de motor à base de teflon, que nos garantiu que sim. Segundo Arnaldo Hashimoto, da Autoplast, a adição do produto LL50 juntamente ao óleo do motor pode resultar em melhora de até 8% de consumo e ligeiro aumento de potência. “O produto gera uma película de teflon nas partes móveis do motor eliminando atrito e vedando as porosidades das camisas dos cilindros”, explica.

Adicionamos 400 ml do produto ao motor por meio do orifício de abastecimento do óleo e pusemos o veículo em marcha. Rodamos cerca de 200 km e voltamos ao trecho de 40 km onde fizemos o teste inicial para repetir as passagens e medir se houve ou não economia.

Após, consumo melhorou para 19,4 km/l, sob mesma condição de tráfego, aceleração e velocidade constante de 100 km/h

Após, consumo melhorou para 19,4 km/l, sob mesma condição de tráfego, aceleração e velocidade constante de 100 km/h

Fizemos três passagens, sendo que duas delas o computador de bordo mediu consumo de 19,4 km/l, e na terceira, 20,2 km/l, que foi desprezada por conta da enorme diferença, lembrando que todas as passagens foram realizadas com velocidade constante de 100 km/h controlada pelo computador de bordo e ar-condicionado ligado.

“O resultado está dentro do esperado, uma vez que este motor conta com tecnologia de ponta, injeção direta e turbocompressor, dispositivos que estão sendo amplamente utilizados pela indústria automotiva na Europa para reduzir consumo e emissões”, afirma Hashimoto.

Um benefício adicional que o produto proporcionou foi redução do nível de ruído e uma sutil melhora na performance, principalmente nas retomadas de velocidade.

“A tendência é de ganho de potência na ordem de 3 a 4 cv, pois o motor gira mais livre”, afirma Hashimoto ao comentar ainda que em testes realizados anteriormente em dinamômetro, em veículos mais simples, obteve resultados similares.

Hashimoto informa ainda que já realizou testes de durabilidade em que o produto foi utilizado por mais de 300.000 km, sendo que a cada 100.000 km removia-se o cabeçote para efetuar medições de rugosidade dos cilindros (brunimento), e até o último teste não apresentou nenhum desgaste significativo.