Componentes eletrônicos – Sensor MAP

Para fazer o carro funcionar melhor, diversas peças foram introduzidas para monitorar a combustão. Um deles é o sensor de pressão. Saiba mais a respeito

Nas edições anteriores foram abordadas algumas maravilhas que a eletrônica tem realizado no mundo automotivo. A partir de agora, serão desmembrados e explicados os principais componentes eletrônicos utilizados nos automóveis modernos.

O sensor MAP tem tensão de trabalho de ± 1,5 a 4,6V

O sensor MAP tem tensão de trabalho de ± 1,5 a 4,6V

A invasão eletrônica começou pelo motor, com a adoção de diversos sensores responsáveis por coletar dados que influenciam na combustão necessária para mover o veículo: combustível + oxigênio + faísca.

Existem tipos diferentes de sensores: resistivos, indutivos, capacitivos e Hall, mas independentemente do tipo, o importante é saber que o sensor converte a energia recebida em um sinal elétrico, que é enviado à central eletrônica.

MAP
O sensor de pressão absoluta do coletor de admissão (MAP – Manofold Absolute Pressure) tem como função informar a Central Eletrônica (ECU)sobre as diversas variáveis da pressão no coletor de admissão. Este valor é determinado pela rotação do motor e pela posição da borboleta de aceleração.

Com o valor da pressão absoluta, mais as informações dos demais sensores do sistema, consegue-se determinar a melhor relação ar/combustível e o avanço de ignição.

O MAP encontra-se no compartimento do motor e é ligado ao coletor de admissão através de um tubo de borracha.

Na maioria dos sistemas, o sensor MAP apresenta como elemento sensível uma membrana de material cerâmico. É constituído por duas câmaras, separadas pelo diafragma cerâmico, onde uma delas é fechada à vácuo e a outra exposta à pressão do coletor.

O sensor MAP pode ter saída analógica ou digital, em ambos os casos a sua alimentação é garantida pela ECU por meio de uma tensão contínua de aproximadamente 5V. No sensor com saída analógica, o sinal enviado a ECU, é uma tensão contínua de intensidade variável com a depressão do coletor de admissão.

Já o de saída digital fornece um sinal em onda quadrada cuja frequência varia com a depressão do coletor de admissão.

Em marcha-lenta, o MAP informa à ECU tensão de aproximadamente 1,5V, e em aceleração total, algo em torno de 4,6V. Assim, sempre que o scanner acusar falha no sensor MAP, um teste simples com voltímetro determina se está ou não funcionando bem.