Honda XRE300 Adventure e o MotoCheck-Up

Realizada pela Abraciclo (Associação Brasileira de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) em parceria com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a Prefeitura de São Paulo, a penúltima edição do MotoCheck-Up aconteceu durante a terceira semana do mês de Maio, na Marginal Tietê, em São Paulo, reunindo na somatória cerca de 4 mil […]

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MotoCheck-Up conta com a adesão de várias tribos.

Realizada pela Abraciclo (Associação Brasileira de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) em parceria com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a Prefeitura de São Paulo, a penúltima edição do MotoCheck-Up aconteceu durante a terceira semana do mês de Maio, na Marginal Tietê, em São Paulo, reunindo na somatória cerca de 4 mil motociclistas.

Concretizada na marginal Tietê na região da ponte Orestes Quércia (conhecida como “Estaiadinha”), no lado oposto ao Parque Anhembi a ação contou com a colaboração do Comando de Policiamento de Trânsito.

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Comando de trânsito da Capital deu total apoio.

No mês seguinte, em junho, aconteceu a 21ª edição do MotoCheck-Up, na Marginal Pinheiros, com o registro de 4.084 motociclistas, cerca de quase 1.100, além das expectativas da Abraciclo.

O MotoCheck-Up

Na chegada ao pórtico fui informado para não me preocupar com a verificação de documentos ou fiscalização, pois o MotoCheck-Up  se trata de uma verificação e checagem de 21 itens de mecânicos e segurança da motocicleta,  e orientação na educação no trânsito.

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Ao passar pelo pórtico a moto tinha de seguir desligada até o ponto de checagem.

Para o esclarecimento de alguns motociclistas, que acusavam as autoridades de trânsito a seguir para a entrada do evento e do pórtico onde fomos orientados de quê; “quem não quisesse participar pode  sair seguindo em frente”, e para fora do pátio.

E que ao passarmos por todas as etapas receberíamos a uma troca de óleo da motocicleta, ao que todos unanimidade aceitavam participar.

Próxima etapa, uma curta entrevista, sobre; se já havia sofrido algum acidente com moto, quanto tempo de aquisição da moto, qual a categoria da habilitação, entre outras.

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Breve entrevista para obter informações sobre o segmento.

Seguimos – eu e a Honda XRE300 Adventure, não que o modelo da Honda necessita-se de alguma manutenção, mas para que eu tivesse a experiência, assim como qualquer motociclista que fosse atraído para o check-up e a troca de óleo grátis.

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Checagem de 21 itens.

Rumo às áreas de verificação, tipo um Box aberto, onde o senhor Miranda, da concessionária STR Motos Honda de Campo Limpo, passou a verificação das luzes do painel de controle, buzinas, setas, farol alto e baixo, manete da embreagem, retrovisores, amortecedores dianteiros e traseiros, manete de freio e luzes de freio acionados no manete e pedal.

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Miranda, da concessionária STR Motos Honda de Campo Limpo.

Enquanto, Edna, uma mecânica da Yamaha Diamar Motos – os atendentes são funcionários de concessionárias da rede das montadoras participantes, realizava a checagem, ainda; da folga do cabo do acelerador, fluído do freio, cavalete central, sistema de transmissão, pneus, escapamento, regulagem e desgaste dos freios, fluído do radiador e nível do óleo.

Edna, mecânica da Yamaha Diamar Motos ao fundo.

Edna, mecânica da Yamaha Diamar Motos ao fundo.

Todos os itens avaliados em três categorias. Ok, atenção e manutenção imediata – onde os dois últimos eram explicados e orientados pelos atendentes.

A Honda Adventure, com cerca de 1.500 km rodados passou por todo o Motocheck-up com louvor. Creio também no menor tempo de inspeção.

XRE300 Adventure, ok em tudo.

XRE300 Adventure, ok em tudo.

Segui para a palestra sobre pilotagem segura, e assisti a um filme com abordagens sobre “pontos cegos” – foi o mote dessa edição, os pontos nos quais não somos vistos pelos motoristas, mesmo com a utilização dos espelhos retrovisores dos veículos.

Palestra e vídeo. Como tema o ponto cego.

Palestra e vídeo. Como tema o ponto cego.

Depois foram explicados e demonstrados na pratica como aplicar os freios corretamente nas frenagens, pela instrutora Jaqueline Poltronieri do CETH – Centro Educacional de Trânsito Honda e pelo instrutor Roberto Fávaro do YRA – Yamaha Riding Academy, que passaram importantes dicas para evitar acidentes.

Instrutora Jaqueline Poltronieri do CETH e o instrutor Roberto Fávaro do YRA, demonstravam a maneira correta de utilizar os freios.

Instrutora Jaqueline Poltronieri do CETH e o instrutor Roberto Fávaro do YRA, demonstravam a maneira correta de utilizar os freios.

Transcorridos cerca de pouco mais de 40 minutos, todos os participantes recebiam uma fita “Maio Amarelo – Atenção pela Vida” – conscientização e mobilização de motoristas, motociclistas, pedestres e ciclistas para a adoção de comportamentos mais seguros no dia a dia.

No final, ao apresentar a ficha da checagem dos itens da moto, e passar por todas as etapas do processo recebi o vale troca de óleo – óleo Honda no caso das motocicletas da Marca Honda ou Yamalube nas da Marca Yamaha e demais montadoras, para ser substituído nas concessionárias das marcas da grande São Paulo.

Ao final a expedição do vale troca de óleo.

Ao final a expedição do vale troca de óleo.

Aproveitei e fui confirmar com senhor José Eduardo Ramos Gonçalves, diretor executivo da Abraciclo, minhas impressões sobre essa 20ª edição do MotoCheck-Up, e concordamos; que a redução no número de atividades, em relação a última edição de 2015, trouxe vantagens. O motociclista passa menos tempo no check-up, a logística está menos complexa; acabou ficando melhor para todos.

José Eduardo Ramos Gonçalves - de paleto, diretor executivo da Abraciclo, falando da ação e sobre segurança a participante.

José Eduardo Ramos Gonçalves – de paleto, diretor executivo da Abraciclo, falando da ação e sobre segurança a participante.

O diretor concluiu aproveitando para anunciar informar outras ações da Abraciclo, que ocorreram na semana seguinte com a realização de 15 blitzes educativas – três diárias por cinco dias, espalhadas pela cidade de São Paulo, nas principais vias de acesso as Marginais Tietê e Pinheiros, como as avenidas Bandeirantes, Rebouças, Faria Lima, Tiradentes, Salim Farah Maluf, Aricanduva e Estrada do M’Boi Mirim, entre outras, com a distribuição de 900 mil panfletos educativos. Essas ações também em razão do movimento “Maio Amarelo”.

Os resultados atenderam às expectativas da associação que representa as montadoras das marcas de motociclos BMW Motorrad, Dafra, Ducati, Harley-Davidson, Honda, Indian, Kawasaki, Suzuki, Triumph e Yamaha, além das bicicletas Caloi, Houston, OX Bike e Sense, no País.

O MotoCheck-Up aconteceu em São Paulo, num momento em que a sociedade cobra alternativas e soluções em relação ao crescente número de acidentes com motociclistas nas vias, ao mesmo tempo em que os meios de comunicação vem apurando o aumento do número de acidentes e fatalidades com motociclistas, principalmente nas Marginais Tietê e Pinheiros, no primeiro semestre.

Enquanto, em relação a promessa de campanha do Prefeito eleito João Dória em aumentar os limites de velocidades máximas nas marginais, a polêmica se estende.

Texto e fotos: Marcel Mano – DuMano