Manutenção preventiva – Quanto vale a sua segurança
As pastilhas de freios devem ser trocadas antes de chegarem ao final da vida útil; acompanhe o estado dos componentes retirados de um veículo que ficou muito além do que deveriam; caso precisasse frear forte, provavelmente teria problemas
Existem peças de desgaste natural em um veículo que precisam ser trocadas antes do fim de vida útil, pois do contrário pode por em risco a vida de quem está dentro e fora do carro. As pastilhas e discos de freios são exemplo disso.
Este mês atendemos um motorista que passou dos limites. O carro, um Toyota Corolla 1.8 XEi 1999/2000, estava com os discos e pastilhas e um nível onde a segurança estava completamente comprometida. Se ele precisasse frear repentinamente para evitar uma colisão, certamente teria problemas.
A performance do freio estava reduzida em mais de 50%. As pastilhas completamente deterioradas, os cantos já estavam em contato com os discos, que tinha riscos em toda superfície.
Perceber que passou da hora de trocar as pastilhas é fácil: quando isso ocorre, ao frear, ouve-se intenso barulho de ferro raspando em ferro. O mais importante, no entanto, é não deixar chegar a esta situação, pois pode-se correr o risco de os freios falharem.
Uma avaliação de freios deve ser feita preventivamente a cada 10.000 km, pelo menos. Os disco e pastilha, geralmente, duram em media 30.000 km. Assim, é bom sempre ficar atento às trocas e, quando fizer a revisão dos freios, é importante checar o nível e o aspecto do fluido de freio.
Outros itens devem entrar na revisão, como a altura do freio de mão, a situação das lonas traseiras (ou discos e pastilhas traseiras em alguns modelos), as condições do servo freio, os tubos flexíveis, o cilindro mestre e os cilindros roda traseira.
O mais importante de tudo é que não se trata de um serviço de elevado custo. Neste caso, as peças ficaram em R$ 425, enquanto a mão de obra, R$ 165, um total de R$ 590. Afinal, a vida da sua família vale muito mais do que isso, certo?