Grupos de oficinas
Os grupos de oficinas originaram-se da necessidade e dificuldade de atender uma demanda por serviços de manutenção de veículos em oficinas independentes
Com a abertura do mercado em 1990 às importações, veículos com tecnologias desconhecidas começaram a chegar e, ao mesmo tempo, os carros montados aqui evoluíram rapidamente.
Em um curto espaço de tempo, os mecânicos tiveram que se tornar eletricistas e vice-versa. Houve, assim, a necessidade de troca de informação técnica, importação de peças, equipamentos e ferramentas que eram caras e de difícil acesso.
Essa união de oficinas começou em São Paulo, por meio do Sindirepa, que fez a coordenação das reuniões direcionando seus integrantes para a busca de soluções.
Hoje os grupos são formadores de opinião e influenciam o mercado. A união com fabricantes de peças, equipamentos e mídias especializadas criou uma fonte de informação poderosa, para a manutenção veicular.
Temos atualmente uma grande diversidade de marcas e modelos, sendo que algumas não possuem estrutura de assistência técnica, o que prejudica o consumidor.
As mais antigas e tradicionais recentemente começaram a abrir uma pequena parte das informações para os reparadores independentes, resultado da pressão exercida pelos grupos e associados.
Infelizmente ainda hoje existe a prática de concentrar as revisões nas oficinas da marca prejudicando o proprietário, que fica condicionado a levá-lo na concessionária, sem a opção de escolher o que mais lhe convém quando precisa de manutenção.
Hoje, grande parte da frota que circula anda porque existe esta estrutura de grupos de oficinas com capacidade de atender a demanda. Assim, por que não beneficiar o consumidor permitindo a livre escolha do local de manutenção do seu automóvel?