Um ano de Farol Alto

Nos últimos 12 meses, muitas coisas mudaram. mas ainda há o que evoluir

Fac-símile da capa da edição 1

Fac-símile da capa da edição 1

Não parece, mas já faz um ano que decidi criar o Jornal Farol Alto. A princípio, era para ser uma publicação virtual, e assim foi durante os quatro primeiros meses, até que surgiu a possibilidade de torná-lo físico, palpável e real.

A primeira capa foi a melhor de todas, acredito. Também, difícil de concorrer com uma Mercedes-Benz SLS 63 AMG, que tive o prazer de avaliar durante alguns dias. Não podia ser melhor.

O que mudou nestes últimos 12 meses? Muitas coisas mudaram. Tanto que a força da população conseguiu até evitar o aumento da tarifa dos ônibus após onda de protestos e manifestações, algo inimaginável há um ano atrás.

Antes disso, o Corinthians foi campeão mundial interclubes pela segunda vez, porém desta, com direito a jogo em Tóquio, no Japão. E antes, campeão da tão sonhada Taça Libertadores da América, que muitos rivais cobravam da Fiel Torcida.

Nestes últimos 12 meses observamos ainda a indústria automotiva ser beneficiada com programa Inovar-Auto do governo Federal, que visa o  incentivo à produção local e o desenvolvimento de tecnologia nacional.

Se for levado a sério, pode trazer vantagens para o consumidor, que em um futuro próximo poderá ter à disposição veículos mais eficientes e mais bem equipados.

Mas ainda falta muito para vivermos em um local ideal. Falta muito para este ser um País com o mínimo de respeito aos cidadãos e principalmente contribuintes.

Limitando-se apenas ao setor automotivo, faltam ruas bem pavimentadas, sem buracos, onde é possível rodar com carros com rodas de perfil baixo sem se preocupar em arrebentar rodas e sistema de suspensão.

Falta clareza na quantidade de impostos que o consumidor paga sempre que adquire um veículo zero km, pois não é possível o mesmo carro custar o dobro do que no país vizinho, sendo que ele é fabricado aqui mesmo.

Falta liberdade para o consumidor poder realizar as revisões do veículo na oficina que bem entender, sem perder a garantia de fábrica. Afinal, o que importa? manter o carro em ordem ou gastar o dinheiro na oficina do representante da marca?

Pode ser que nos próximos 12 meses alguns destes itens não façam mais parte dos ‘faltantes’, e isso será clara demonstração de evolução do mercado, tanto por parte de quem vende quanto de quem compra.

Enquanto isso, continuaremos por aqui, sempre atento ao que ocorre, e fazendo o possível para mudar o que incomoda. Obrigado por nos acompanhar neste primeiro ano, e esperamos manter esse canal por muitos outros ainda.

 

Boa leitura

Alexandre Akashi – Editor

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