O ser humano precisa ser valorizado

O ano chega ao fim e neste mês de dezembro a maioria para de pensar em negócios para se concentrar na diversão das festas de fim de ano, dos presentes de Natal e das viagens de férias.

Grande parte das empresas encerra o ano no dia 20, que curiosamente coincide com o Dia do Mecânico. E, a partir desta data, a previsão é de muito trânsito uma vez que todos saem para comprar presentes.

As estradas também devem ficar lotadas, assim como as cidades litorâneas. Escapar do congestionamento não vai ser fácil. Por isso, não deixe de revisar o carro. Rodar com o veículo em perfeito estado de manutenção é um ato de cidadania, ainda mais neste fim de ano caótico que nos espera. E não é justo o desleixo de um atrapalhar ainda mais a vida de outros milhares de motoristas.

Nesta edição preparamos reportagem especial com dicas de itens que podem ser verificadas em casa. Porém, é sempre bom consultar um mecânico de confiança. Se você não tem um, nosso Guia de Oficinas ajuda a escolher. São mais de 200 oficina recomendadas por grandes fabricantes de autopeças. Em qualquer uma delas o serviço é de qualidade, com atendimento personalizado e muita confiabilidade.

Consumismo
Como todo fim de ano, o consumismo se eleva. Compra-se o que não é preciso por preços que nem sempre são os melhores. Mas, está tudo em liquidação, e por isso é preciso aproveitar.

Incrível como o brasileiro gosta de bugigangas. E, se tiver um pingo de tecnologia, é o sonho de consumo. Custa R$ 1.000, R$ 2.000, R$ 5.000?, quanto mais caro, melhor. Dá para parceelar em 12 vezes no cartão? Perfeito!

Com carro ocorre o mesmo. Quanto mais caro, melhor. Mas, na hora da manutenção, a história muda. R$ 200 em freios novos? É muito caro! Mas, gastar R$ 300 em um jogo de tapete de alumínio, não.

Os valores do consumidor brasileiro são muito primitivos ainda e isso precisa mudar radicalmente. Produtos ainda valem mais do que serviços, quando na verdade, deveria de ser o contrário.

Temos muita mão de obra não qualificada disponível, enquanto faltam bons profissionais no mercado. Oficinas sempre precisam de mecânicos e pintores de automóveis, montadoras clamam por mais engenheiros, mas mesmo assim ainda há desemprego.

Um dos motivos disso ocorrer é porque quem tem qualificação não quer se sujeitar aos salários propostos, pois o mercado não valoriza tanto os profissionais. Além disso, um funcionário custa caro para a empresa, que arca com uma elevada carga tributária sobre a contratação.

A CLT não protege mais o emprego, uma vez que onera o empregador. E, ao mesmo tempo, o empregado não se sente satisfeito com o que ganha, pois mal dá para sobreviver.

Isso exige uma reforma imediata nas relações trabalhistas para que o trabalhador passe a ser remunerado de forma justa, e o empregador tenha condições de pagar bem e ainda assim ter um negócio rentável. o ser humano precisa ser valorizado.

Boa leitura
Alexandre Akashi – Editor

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